Cultura não é só sobre comunicação.

É cada vez mais sobre sentimento e percepção. A pesquisa Tendências da Comunicação Interna 2023, da Ação Integrada em parceria com a Aberje publicada em março, traz novamente acultura como um dos grandes desafios.

Quando perguntado aos respondentes quais os temas serão priorizados em comunicação interna em 2023, a cultura da empresa aparece em 2º lugar com 67% das manifestações.  Quando questionados como devem ser comunicados os temas, principalmente os complexo como cultura, a pesquisa aponta para uma comunicação cada vez mais humanizada.

Não restam dúvidas que a comunicação interna tem um papel importante nas narrativas e no tornar tangível a cultura das empresas. Porém, sozinha, ela não constrói percepção. E a razão é bem simples: a comunicação interna não controla o dia a dia, as relações, as vivências e experiências de cada colaborador.

Como diria Jacob Morgan, uma das principais autoridades mundiais em liderança, futuro do trabalho e experiência do funcionário (autor de 4 best sellers, entre eles “The Employee Experience Advantagee”), cultura é a "vibe" que você sente quando entra pela porta, o clima e tom que o ambiente de trabalho estabelece. É o estilo de liderança, o senso de propósito que os colaboradores sentem, a estrutura organizacional e as pessoas que compõem a empresa.  

Todos os dias, cada colaborador experimenta a cultura da sua empresa. Ela está em todos os lados, em todos símbolo, rituais e materiais da empresa. É muito mais do que está escrito, falado ou declarado. É muito mais do que é comunicado, embora a comunicação seja um pilar estratégico e extremamente importante na construção e no fortalecimento da mesma.

Uma mesma cultura pode energizar alguns e desanimar outros.Impulsionar ou aprisionar. Despertar ou desencorajar.  Pode ser positiva ou negativa. Quem escolhe oque ela representa para cada um é o próprio colaborador.  

É muito mais sobre o que a empresa é e faz diariamente, doque aquilo que ela promete fazer e ou se tornar.

Nenhuma empresa consegue controlar a percepção dos funcionários, mas pode influenciar. Desde que saiba qual é a sua cultura, em que estilo de cultura a percepção dos seus colaboradores navega. E aí sim, possa construir a sua jornada de transformação, revisando todos os símbolos da empresa, alinhando comunicação, buscando fit cultural.

Dá pra medir? Claro que dá.
É possível ter um score, ou como chamamos na Qore, um SQore de Cultura –dados que demonstram o alinhamento das pessoas ao estilo de cultura vigente e até o almejado. Mas esse passo só é possível com a identificação. Aqui na Qore, todos os trabalhos começam com o marco zero: um diagnóstico de cultura commetodologia própria e diferenciada. Sem saber onde estamos, é impossível escolher o caminho que nos levará aonde queremos.

Onde a sua empresa está? E não estou perguntando do ponto de vista de comunicação, mas sim de sentimento e percepção.

‍