Artigo
Marcas, empresas e pessoas autênticas estão sempre conectadas à essência.
Carlos Palhares André - cofounder Qore.me // especialista em Cultura Organizacional
Em um mundo repleto de filtros, influencers, personas, narrativas e a busca por storytellings emocionantes, autenticidade nunca foi tão necessária e importante.
Quando lancei meu primeiro curso online o “Você, Guru do Endomkt” senti isso na pele. Nos primeiros materiais de divulgação nas redes os vídeos seguiam lógicas do marketing digital, tinham objetivos, call to actions, mas faltava eu. Aos poucos fui me(re)encontrando e trazendo uma linguagem, uma forma de abordar que está alinhada ao meu ser. E hoje não consigo ser diferente. Quem já me assistiu palestrando, dando aula ou já leu meu livro já presenciou parte da minha essência.
Com as marcas e as empresas deveria acontecer o mesmo. Quemnão se lembra das histórias contadas pelas marcas de sorvetes Diletto e de sucoDo Bem que foram parar no CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária),investigadas por propaganda enganosa?
Toda marca e toda empresa quer ter uma história para contar. Elas só não podem esquecer que o TER vem depois do FAZER e se não estiver alinhado ao SER será falso e não vai se sustentar, porque fere o EU Corporativo.
Recente relatório publicado pela Glassdoor sobre Employer Branding*, aponta que mais de 1/3 dos entrevistados gostariam de mais transparência de suas empresas. E que transparência para eles não tem a ver somente com cumprir as promessas feitas, com estar aberto para falar de sucesso e contratempos, com compartilhar decisões que afetam os funcionários e trabalhar junto para corrigir erros, mas também com Autenticidade.
Não existe transparência sem autenticidade. Sem autenticidade não existe identidade e diferenciação. Isso serve para marcas, empresas, culturas e profissionais.
*https://www.glassdoor.com/mlp/employer-branding